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Reoperação na Revascularização do Miocárdio

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A cirurgia de revascularização do miocárdio (ponte de safena) é um tratamento seguro, de baixo risco e extremamente eficiente. Em alguns casos, a evolução da doença coronariana requer a realização de uma nova cirurgia, com o passar do tempo. É em razão disso, da evolução da doença, que a reoperação na revascularização do miocárdio apresenta um risco maior. 

Quando a aterosclerose progride, torna a condição do indivíduo mais grave. Pode ter progredido nas pontes implantadas na primeira cirurgia, assim como nas próprias artérias coronárias. Além disso, por se tratar de uma doença que atinge as artérias em geral, outros órgãos podem ser comprometidos. Estes fatores tornam o paciente mais grave como um todo.

Quando a evolução da doença se restringe a uma ou duas artérias, a Angioplastia tem sido indicada. Um procedimento seguro e de bom resultado para estes casos. Isto pode ser observado principalmente nos pacientes não diabéticos. Porém, quando há um comprometimento de várias artérias, normalmente o resultado com a reoperação na revascularização do miocárdio é melhor. Este resultado se mantém apesar da reoperação contar com um risco maior que a primeira cirurgia.   

Riscos na Reoperação na Revascularização do Miocárdio

O risco da reoperação na cirurgia de revascularização do miocárdio aumenta pela própria evolução da doença, e não pelo fato da reoperação em si. O maior fator de risco entre a primeira cirurgia e a reoperação está na piora da função contrátil do coração. Isso pode ocorrer com a evolução da doença coronarianaA causa mais comum desta piora é a ocorrência de um infarto do miocárdio. 

Outros fatores que também contribuem para o aumento do risco da reoperação na cirurgia de revascularização do miocárdio estão relacionados à evolução de doenças crônicas. Como exemplo: diabetes, hipertensão, doenças cerebrais degenerativas, insuficiência renal, doença bronco-pulmonar obstrutiva crônica e outras. Porém, se o paciente entre a primeira e a segunda cirurgia, apresentou apenas evolução da doença coronariana, sem sequelas para o coração, o acréscimo de risco é baixo.

Por isso, após a primeira cirurgia, é essencial investir em hábitos de vida mais saudáveis. É uma forma de evitar a progressão da doença coronariana e, no caso de uma reoperação na cirurgia de revascularização, os riscos serão menores.

 

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