por Equipe Seu Cardio | Blog
O risco de interferências no marcapasso está entre as dúvidas mais comuns dos portadores do dispositivo. Afinal, aparelhos domésticos como microondas podem afetar a programação do marcapasso? (mais…)
por Equipe Seu Cardio | Blog, Pré e Pós-Operatório
Cateterismo Vesical Intermitente: é importante e não machuca – Por Dr. Aguinel José Bastian Júnior (CRM/SC 5179 RQE 9107), Urologista no Hospital SOS Cárdio e na UROMED – Clínica do Aparelho Genitourinário.
Nos hospitais onde predominam pacientes mais idosos, acamados e com internações prolongadas a familiaridade com o cateterismo vesical intermitente é fundamental para proporcionar a adequada abordagem das retenções urinárias, que não raro se apresentam também em pacientes submetidos a grandes cirurgias. (mais…)
por Equipe Seu Cardio | Blog
No Brasil, um público de mais de 500 mil pessoas é portador de marcapasso. A cada ano, cerca de 50 mil novos dispositivos são implantados. E como é a vida do portador de marcapasso? Existem limitações? Pensando em esclarecer as dúvidas comuns sobre marcapasso e dispositivos afins, preparamos este post. (mais…)
por Equipe Seu Cardio | Blog, Materiais Educativos, Válvulas
As cirurgias de válvulas cardíacas, quando implicam na colocação de uma prótese valvar, despertam uma grande dúvida comum à maioria dos pacientes. A opção entre prótese mecânica ou biológica é um dos principais questionamentos, se não o principal, das pessoas que recebem a indicação de uma cirurgia de troca valvar. (mais…)
por Equipe Seu Cardio | Blog, Cirurgia Cardíaca, Válvulas
Algumas doenças degenerativas ou adquiridas, como a febre reumática, por exemplo, podem comprometer a válvula aórtica. Em geral, tais doenças acarretam em dois problemas principais: obstrução da válvula (estenose) ou sua insuficiência.
Através da cirurgia cardíaca, é possível realizar a plastia ou troca da válvula aórtica por uma prótese – mecânica ou biológica. A plastia representa o reparo da válvula do paciente, enquanto que a troca é a sua substituição. A abordagem é definida caso a caso, de acordo com a avaliação individualizada do paciente.
A cirurgia é o tratamento mais indicado para a cardiopatia valvar aórtica. Enquanto os medicamentos tratam doenças associadas e aliviam os sintomas, a cirurgia da válvula aórtica tem a capacidade de alterar a evolução natural do problema. O procedimento deve ser realizado antes que ocorra uma lesão no coração, consequência da doença valvar.
Válvula Aórtica: cirurgia tradicional x minimamente invasiva
Em geral, as cirurgias cardíacas assustam pacientes e familiares. Muito se deve à magnitude do procedimento e, até mesmo, pela relação entre o coração e a vida, as emoções.
Um dos fatores que mais incomodam é a abertura do tórax, com incisões grandes. A cirurgia de válvula aórtica é tradicionalmente realizada com incisões de 25cm, seja para plastia ou para a troca valvar por uma prótese. No entanto, nos últimos anos, avanços na cirurgia cardíaca revolucionaram o procedimento de troca de válvula aórtica. Hoje, é possível optar pela técnica minimamente invasiva.
Nesta abordagem, as incisões são muito menores, com cerca de 7cm. Além do efeito estético, existem outros inúmeros benefícios ao paciente com a cirurgia minimamente invasiva. Entre eles, menor tempo de UTI, menor índice de transfusão, recuperação mais rápida e menos dolorosa.
A troca de válvula aórtica por mini-incisão é considerada um grande avanço na cirurgia cardíaca. Nos centros especializados, tem sido utilizada como procedimento de escolha para tratamento da doença valvar aórtica. Isso, tanto nos pacientes submetidos à troca como à plastia de válvula aórtica isolada.
Mini-incisão e Prótese de Rápido Delivery
A abordagem da válvula aórtica por mini-incisão, por si só, não resulta em mudança no risco cirúrgico. No entanto, já existem trabalhos científicos demonstrando ganhos ao associar a cirurgia minimamente invasiva às próteses valvares de rápido implante.
Tais próteses são biológicas e contam com um sistema de fixação diferente dos convencionais. Este sistema permite um implante mais rápido e com a mesma segurança dos modelos tradicionais.
Como o seu implante é mais rápido, tanto o tempo de circulação extra-corpórea como o tempo de coração parado são menores. Esse ganho pode resultar em real diminuição de risco cirúrgico para determinados pacientes. Além disso, resultam também em melhor recuperação.
Especialmente no tratamento das valvulopatias aórticas, a cirurgia minimamente invasiva tem seus resultados consolidados. As estatísticas se equiparam às das cirurgias de válvula aórtica convencionais, com a vantagem de ser menos agressiva ao paciente.
Converse com seu cirurgião cardiovascular sobre as opções de tratamento da válvula aórtica. Você também pode contar conosco!
Sobre o autor:
Este artigo foi escrito com base em entrevista com o Dr. Sergio Lima de Almeida (CRM 4370 / RQE 5893), cirurgião cardiovascular em Florianópolis/SC. Dr. Sergio é Chefe do Serviço de Cirurgia Cardíaca do Hospital SOS Cárdio e da Equipe Seu Cardio. Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado de Santa Catarina – UFSC e com residência na Beneficência Portuguesa, na equipe do Dr. Sergio Oliveira, aperfeiçoou-se em plastia de válvulas na Cleveland Clinic, acompanhando Dr. Delos Cosgrove, e em cirurgia de cardiopatia congênita complexa, no Children Hospital – Harvard Medical School, acompanhando Dr. Aldo Castañeda. Foi também cirurgião cardiovascular do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis/SC, por 10 anos. Realiza diariamente procedimentos como: cirurgias de revascularização do miocárdio, cirurgia de válvulas e da aorta, além de implantes de marcapassos cardíacos. Com grande experiência em idosos, vem abordando o tema em congressos nacionais e internacionais.