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Por Dr. Luís Enrique Vargas Portugal CRM-SC 11295 RQE 5389
Convencionalmente, a cirurgia de revascularização do miocárdio em idosos utiliza enxertos arteriais e venosos. Geralmente, a artéria mamária interna esquerda é utilizada na revascularização da artéria descendente anterior. São utilizados segmentos de veias safenas para revascularizar as outras artérias afetadas. (mais…)
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Um questionamento comum de nossos pacientes portadores de marcapassos, ressincronizadores e CDIs é sobre as restrições de marcapassos em outras cirurgias. E a possibilidade de realizarem uma cirurgia, seja ela qual for. Plástica, bariátrica, vascular, próstata, enfim, em geral não há restrições pelo uso de marcapasso ou dispositivos afins a qualquer cirurgia. Porém, cada caso é um caso, e informar-se com o Cirurgião Cardiovascular que fez seu implante, é fundamental. Saiba por quê.
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Por Maria Júlia Búrigo Trento, Psicóloga (CRP 12/09696) e Coordenadora de Gestão de Pessoas, Departamento Pessoal, SESMT e Educação Permanente no Hospital SOS Cárdio.
Nas indicações de cirurgias cardíacas, torna-se comum que paciente e familiares envolvam-se de forma ambivalente. Mesmo quando realizada adequadamente, a cirurgia tem repercussões físicas, psicológicas e sociais, demandando adaptações e mudanças no estilo de vida. Para se ter uma ideia, normalmente a percepção do paciente baseia-se, por um lado, em uma intervenção mágica que o livrará de riscos maiores e, por outro, no medo do procedimento e no receio de sofrer danos irreversíveis. Desta forma, quando um paciente recebe a notícia de que terá que se submeter a um procedimento cirúrgico, na maioria das vezes ficará focado nas implicações deste evento em sua vida. (mais…)
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*Material destinado a profissionais da área da Saúde
A Cirurgia Cardíaca vem evoluindo ao longo dos anos, avançando em tecnologia e em técnicas capazes de oferecer sempre o melhor tratamento aos pacientes. A técnica No Touch, que se refere à retirada da veia safena sem tocá-la, é um desses avanços.
Na técnica No Touch, a veia safena é retirada com parte do tecido gorduroso que a envolve, buscando-se o mínimo de manipulação deste vaso. Além disso, contempla também o cuidado ao preparar este segmento venoso, com injeção de solução em baixa pressão dentro dele, evitando lesão do endotélio e buscando prolongar a vida útil da safena. Os enxertos, utilizados nas cirurgias de Revascularização do Miocárdio, são preparados com sangue heparinizado, com pressão de enchimento monitorada. Como benefício, a técnica No Touch apresenta excelentes resultados na longevidade da Safena, quando comparado à técnica convencional.
Com a devida autorização do Prof. Dr. Domingos Souza, pesquisador e criador da técnica No Touch, estamos disponibilizando sua aula sobre o tema. Apresentada recentemente no 3o Encontro Anglo-Latino de Cirurgia Cardíaca, em Londres, o material disponibiliza vasto conteúdo sobre esta espetacular abordagem, já publicada em importantes revistas da literatura médica mundial e com follow-up de longo prazo.
Aplicação da técnica No Touch no SOS Cárdio
Em nosso serviço – Equipe Seu Cardio, estamos utilizando a mesma técnica e realizando protocolos comparativos com intuito de alcançarmos as mesmas conclusões demonstradas nos estudos do Dr. Domingos Souza. Com a aplicação da técnica No Touch, acreditamos que podemos resgatar a importância dos enxertos venosos como estratégia segura em associação aos enxertos arteriais, reforçando a posição da cirurgia de revascularização do miocárdio como tratamento ouro para a insuficiência coronariana crônica.
Acesse abaixo a aula do Dr. Domingos Souza, sobre a técnica No Touch:

O material foi produzido e cedido pelo Prof. Dr. Domingos Souza, que é afiliado ao Departamento de Cirurgia Cardiotorácica e Anestesiologia do Hospital Universitário de Örebro, na Suécia.
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Por Dr. Tarcis Sawaia El Messane – CRM-SC 9542
Cardiologista Clínico do Hospital SOS Cárdio e do Instituto de Cardiologia de SC
Diante de sintomas que podem levar a uma parada cardíaca, como angina (dor no peito) ou falta de ar intensa, por exemplo, o ideal é recorrer imediatamente ao serviço de emergência, de preferência cardiológico. Nos casos sem sintomas, em que a pessoa já se apresenta sem resposta aos estímulos, a primeira iniciativa é pedir ajuda. Por exemplo, para o SAMU (192) e, imediatamente, usar um desfibrilador. Se não houver um desfibrilador no local, iniciar imediatamente as compressões cardíacas externas (massagem cardíaca) no indivíduo, até que o Serviço Médico de Emergência chegue com o desfibrilador e assuma o comando do atendimento.
A agilidade no socorro nos casos de parada cardíaca é fundamental. Quanto mais tempo se leva para fazer a desfibrilação, menor é a chance de sobrevivência. São cerca de 10% de perda de sobrevida a cada minuto perdido para fazer a desfibrilação.
Como fazer uma massagem cardíaca
A massagem cardíaca pode salvar a vida de uma pessoa em quadro de parada cardíaca. Para fazê-la, entrelace uma mão sobre a outra (ou simplesmente posicione uma sobre a outra) e coloque a base da mão bem no centro do peito (no terço inferior do osso esterno, que fica no centro do peito). Faça as compressões com força e com rapidez (idealmente 100 a 120 vezes por minuto), cuidando para deixar o tórax expandir entre as compressões.
Se não souber fazer a respiração boca a boca, atenha-se à massagem cardíaca. Quando o tórax é comprimido, mesmo com o coração parado, o cérebro consegue receber irrigação sanguínea. A principal função da compressão, até a chegada do desfibrilador, é preservar a saúde cerebral, diminuindo o risco de sequela neurológica causada pela parada cardíaca e também aumentar a chance de sucesso da desfibrilação, se indicada.
Uso do desfibrilador em parada cardíaca
Existem dois tipos de desfibriladores. Um, que se usa dentro do hospital, operado por profissionais habilitados. Outro, que é muito fácil de ser utilizado e vem com todas as instruções para que possa ser manuseado por leigos diante de casos de parada cardíaca, que são os desfibriladores externos automáticos (DEAs).
Os DEAs, que devem estar disponíveis em locais públicos, vem com pás adesivas que devem ser coladas diretamente no peito da pessoa (deve-se retirar a roupa). Uma à direita, acima, no tórax, e outra mais abaixo, à esquerda (há desenhos nas pás indicando onde devem ser coladas). Depois disso, liga-se o aparelho que, automaticamente, vai analisar qual é o ritmo cardíaco. Se tiver com arritmia, como a fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular, o próprio aparelho vai informar que foi detectada a arritmia e que está indicado o choque. O desfibrilador então começará a ser carregado automaticamente. Quando estiver pronto para dar o choque, informará para que as pessoas próximas se afastem e orientará para apertar o botão que vai liberar o choque. Então, deve-se voltar a fazer a massagem cardíaca por mais dois minutos, seguindo sempre as orientações do DEA até a chegada do Serviço Médico de Emergência.
Infelizmente, ao contrário do que se vê em outros países, ainda não existe uma grande disponibilidade de desfibriladores em locais públicos. Espaços com aglomeração de pessoas, como shopping centers, aeroportos, escolas, praça públicas, estádios de futebol, entre outros, deveriam dispor de desfibriladores, pois são salvadores de vidas das pessoas que sofrem parada cardíaca súbita.
Para saber quais são as principais orientações sobre cirurgias cardíacas, faça o download da nossa cartilha Pré e Pós-Operatório da Cirurgia Cardíaca:

No Brasil, existem leis estaduais sobre o uso de desfibrilador em locais públicos. Um projeto deve ir para votação no Senado, com abrangência nacional (Confira aqui.)
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Por Voldiana L. Pozzebon Schneider – CREFITO 80155/F
A Fisioterapia tem papel fundamental na recuperação dos pacientes que passam por uma cirurgia cardíaca. No entanto, pouco se fala sobre a importância da Fisioterapia no pré-operatório. Afinal, por que é importante consultar com o fisioterapeuta antes da cirurgia? (mais…)