por Equipe Seu Cardio | Blog, Fatores de Risco e Prevenção, Pré e Pós-Operatório
Por Maria Júlia Búrigo Trento, Psicóloga (CRP 12/09696) e Coordenadora de Gestão de Pessoas, Departamento Pessoal, SESMT e Educação Permanente no Hospital SOS Cárdio.
Nas indicações de cirurgias cardíacas, torna-se comum que paciente e familiares envolvam-se de forma ambivalente. Mesmo quando realizada adequadamente, a cirurgia tem repercussões físicas, psicológicas e sociais, demandando adaptações e mudanças no estilo de vida. Para se ter uma ideia, normalmente a percepção do paciente baseia-se, por um lado, em uma intervenção mágica que o livrará de riscos maiores e, por outro, no medo do procedimento e no receio de sofrer danos irreversíveis. Desta forma, quando um paciente recebe a notícia de que terá que se submeter a um procedimento cirúrgico, na maioria das vezes ficará focado nas implicações deste evento em sua vida. (mais…)
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Dr. Luiz Eduardo Koening São Thiago | CRM 4873 | RQE 6714 | RQE 6715
A Medicina vem evoluindo ao longo do tempo e, com essa evolução, avançam também os recursos para o diagnóstico e tratamento das doenças. Os exames de diagnóstico de doenças cardíacas, como o cateterismo cardíaco, por exemplo, inovadores há 20 anos atrás, não pararam no tempo. Hoje, beneficiam ainda mais os pacientes. Com resultados precisos e segurança, o cateterismo cardíaco tornou-se um exame habitual nas investigações cardiológicas.
O que é o Cateterismo Cardíaco?
O cateterismo cardíaco, também conhecido como Cinecoronariografia ou Angiografia Coronária ou Estudo Hemodinâmico, é um exame invasivo do coração. Ele se utiliza de um cateter (tubo fino e flexível), introduzido por um orifício na virilha ou no braço, e que segue pelas artérias ou veias até chegar ao coração.
É realizado em uma sala de Hemodinâmica, com utilização de contraste e Raio-X. Os pacientes são sedados, adormecem e não sentem dor no procedimento, que dura de 30 a 40 minutos, em média. É um procedimento muito seguro, com baixos índices de complicações.
Os pacientes submetidos a um cateterismo cardíaco saem do hospital cerca de 30 minutos após o exame, e sem limitações. Devem apenas cuidar para manter em repouso o membro utilizado durante o exame (braço ou perna – virilha).
Através do cateterismo, é possível identificar uma série de doenças que acometem o coração, com maior precisão do que os exames não invasivos. Pode-se avaliar tanto as artérias coronárias, quanto as demais estruturas do coração, aperfeiçoando os diagnósticos de cardiopatias.
Quando o Cateterismo é indicado?
O cateterismo cardíaco é indicado para confirmar a suspeita de algumas doenças cardíacas, como obstruções nas artérias coronárias e até mesmo problemas nas válvulas do coração.
Através da aplicação de contraste nos cateteres, o médico intervencionista consegue identificar o tipo, o local e a característica das lesões nas coronárias. Dependendo de cada caso, ele pode optar por tratar as obstruções das coronárias no mesmo momento, realizando uma angioplastia na sequência do cateterismo.
Outra indicação bastante comum é a realização de cateterismo cardíaco nos casos de infarto agudo do miocárdio. O exame permite identificar o local exato da obstrução que está causando o infarto e, assim, permitir a desobstrução imediata da artéria através de Angioplastia com implante de stent. Isto tem papel fundamental na redução da quantidade de músculo cardíaco infartado. A realização do cateterismo na emergência faz parte, inclusive, do protocolo de diagnóstico diferencial de dor torácica, definido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Riscos do Cateterismo Cardíaco
O receio em relação ao cateterismo, quando existe, deve-se sobretudo a uma marca do passado. Há 20 anos ou mais, o cateterismo cardíaco era muito diferente de como é feito hoje. Era um exame mais perigoso, mais difícil e com uma chance maior de complicações. Contudo, essa realidade mudou completamente. Quase todas as pessoas que fazem o procedimento hoje, quando acabam de fazer o exame, perguntam: “é só isso”?
Além disso, atualmente, o cateter utilizado é muito menor e muito menos agressivo do que o que se usava há duas décadas. Outro diferencial é que se usa muito menos contraste nos dias de hoje. Então, o risco de complicações, quando feito por profissionais capacitados, é muito pequeno. Por isso, é um exame habitual, que faz parte da rotina de avaliação cardiológica.
Para saber quais são as principais orientações sobre cirurgias cardíacas, faça o download da nossa cartilha Pré e Pós-Operatório da Cirurgia Cardíaca:
Caso você tenha alguma dúvida, entre em contato conosco ou escreva abaixo, nos comentários.
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