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Pessoas que realizam um implante de marcapasso cardíaco podem ficar inseguras para retomar (ou iniciar) uma rotina de exercícios. Dúvidas sobre a habilidade do marcapasso em manter uma frequência cardíaca adequada na realização da atividade física, sobre a integridade e durabilidade do dispositivo são alguns exemplos. Pensando nisso, procuramos abordar neste post tudo o que você precisa saber sobre exercícios e marcapasso, de forma que você possa praticar atividade física com segurança e tranquilidade. (mais…)
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Por Enf. Andreza Xavier – COREN-SC 96492, Enfermeira da equipe Seu Cardio e responsável pelo serviço de Enfermagem de Cirurgia Cardiovascular do Hospital SOS Cárdio.
O trabalho da equipe de Enfermagem é muito próximo do paciente. Durante as 24 horas do dia, fazem parte da rotina as orientações, os cuidados e a atenção. Dessa forma, a enfermagem se faz responsável direta pelo processo de cuidar do paciente. Esse cuidado contempla também a família e suas necessidades. Conforme as diretrizes do Ministério da Saúde em relação à segurança do paciente, a Enfermagem é uma grande aliada na busca e garantia da qualidade do cuidado prestado. Com todo este envolvimento com pacientes e familiares, a Enfermagem torna-se um eixo importante no processo de doença e internação. Estabelece-se, assim, um vínculo de confiança que auxilia do pré ao pós-operatório dos pacientes.
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Em nossa vivência médica, acompanhamos a ansiedade de nossos pacientes diante da necessidade de um implante de marcapasso. Estamos familiarizados com as dúvidas que surgem, tanto antes quanto depois de um implante. Com o propósito de colaborar com pacientes e seus familiares, elaboramos a Cartilha de Orientações sobre Marcapassos. Nela, nosso objetivo é contemplar tudo o que você precisa saber sobre Marcapassos. (mais…)
por Equipe Seu Cardio | Blog, Fatores de Risco e Prevenção, Marcapasso e outros dispositivos, Pré e Pós-Operatório
Um questionamento comum de nossos pacientes portadores de marcapassos, ressincronizadores e CDIs é sobre as restrições de marcapassos em outras cirurgias. E a possibilidade de realizarem uma cirurgia, seja ela qual for. Plástica, bariátrica, vascular, próstata, enfim, em geral não há restrições pelo uso de marcapasso ou dispositivos afins a qualquer cirurgia. Porém, cada caso é um caso, e informar-se com o Cirurgião Cardiovascular que fez seu implante, é fundamental. Saiba por quê.
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Uma das indicações de marcapasso em crianças ocorre quando, ao nascer, a criança apresenta uma frequência cardíaca muito baixa. Geralmente, essa alteração é decorrente de uma cardiopatia congênita que interfere no sistema elétrico do coração, gerando um bloqueio entre o átrio e o ventrículo. Esse bloqueio faz com que os estímulos elétricos gerados no átrio não cheguem até o ventrículo, que é responsável pela função contrátil do coração. Então, o marcapasso é indicado pois consegue identificar esses estímulos e levá-los até o ventrículo, para que o coração desempenhe sua função. (mais…)
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Por Dr. Tarcis Sawaia El Messane – CRM-SC 9542
Cardiologista Clínico do Hospital SOS Cárdio e do Instituto de Cardiologia de SC
Diante de sintomas que podem levar a uma parada cardíaca, como angina (dor no peito) ou falta de ar intensa, por exemplo, o ideal é recorrer imediatamente ao serviço de emergência, de preferência cardiológico. Nos casos sem sintomas, em que a pessoa já se apresenta sem resposta aos estímulos, a primeira iniciativa é pedir ajuda. Por exemplo, para o SAMU (192) e, imediatamente, usar um desfibrilador. Se não houver um desfibrilador no local, iniciar imediatamente as compressões cardíacas externas (massagem cardíaca) no indivíduo, até que o Serviço Médico de Emergência chegue com o desfibrilador e assuma o comando do atendimento.
A agilidade no socorro nos casos de parada cardíaca é fundamental. Quanto mais tempo se leva para fazer a desfibrilação, menor é a chance de sobrevivência. São cerca de 10% de perda de sobrevida a cada minuto perdido para fazer a desfibrilação.
Como fazer uma massagem cardíaca
A massagem cardíaca pode salvar a vida de uma pessoa em quadro de parada cardíaca. Para fazê-la, entrelace uma mão sobre a outra (ou simplesmente posicione uma sobre a outra) e coloque a base da mão bem no centro do peito (no terço inferior do osso esterno, que fica no centro do peito). Faça as compressões com força e com rapidez (idealmente 100 a 120 vezes por minuto), cuidando para deixar o tórax expandir entre as compressões.
Se não souber fazer a respiração boca a boca, atenha-se à massagem cardíaca. Quando o tórax é comprimido, mesmo com o coração parado, o cérebro consegue receber irrigação sanguínea. A principal função da compressão, até a chegada do desfibrilador, é preservar a saúde cerebral, diminuindo o risco de sequela neurológica causada pela parada cardíaca e também aumentar a chance de sucesso da desfibrilação, se indicada.
Uso do desfibrilador em parada cardíaca
Existem dois tipos de desfibriladores. Um, que se usa dentro do hospital, operado por profissionais habilitados. Outro, que é muito fácil de ser utilizado e vem com todas as instruções para que possa ser manuseado por leigos diante de casos de parada cardíaca, que são os desfibriladores externos automáticos (DEAs).
Os DEAs, que devem estar disponíveis em locais públicos, vem com pás adesivas que devem ser coladas diretamente no peito da pessoa (deve-se retirar a roupa). Uma à direita, acima, no tórax, e outra mais abaixo, à esquerda (há desenhos nas pás indicando onde devem ser coladas). Depois disso, liga-se o aparelho que, automaticamente, vai analisar qual é o ritmo cardíaco. Se tiver com arritmia, como a fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular, o próprio aparelho vai informar que foi detectada a arritmia e que está indicado o choque. O desfibrilador então começará a ser carregado automaticamente. Quando estiver pronto para dar o choque, informará para que as pessoas próximas se afastem e orientará para apertar o botão que vai liberar o choque. Então, deve-se voltar a fazer a massagem cardíaca por mais dois minutos, seguindo sempre as orientações do DEA até a chegada do Serviço Médico de Emergência.
Infelizmente, ao contrário do que se vê em outros países, ainda não existe uma grande disponibilidade de desfibriladores em locais públicos. Espaços com aglomeração de pessoas, como shopping centers, aeroportos, escolas, praça públicas, estádios de futebol, entre outros, deveriam dispor de desfibriladores, pois são salvadores de vidas das pessoas que sofrem parada cardíaca súbita.
Para saber quais são as principais orientações sobre cirurgias cardíacas, faça o download da nossa cartilha Pré e Pós-Operatório da Cirurgia Cardíaca:
No Brasil, existem leis estaduais sobre o uso de desfibrilador em locais públicos. Um projeto deve ir para votação no Senado, com abrangência nacional (Confira aqui.)