por Equipe Seu Cardio | Aorta, Blog, Cirurgia Cardíaca, Congênito, Coronária, Insuficiência Cardíaca, Marcapasso e outros dispositivos, Válvulas
Por Dr. Evandro de Campos Albino CRM-SC 5478 RQE 3297 e Dr. Guilherme M. Monteiro CRM-SC 15796 RQE 11808*
A Ressonância Magnética (RM) é um exame de imagem não invasivo e sem a utilização de radiação ionizante. Através dela, é possível realizar avaliação de Doenças Cardíacas com alta acurácia diagnóstica. Essa precisão vem colaborando cada vez mais com a Cardiologia, no diagnóstico e na condução de pacientes com cardiopatias. E o mais importante é que o método tem demonstrado excelente valor prognóstico, ou seja, as informações adquiridas permitem determinar o risco futuro do paciente em estudo. (mais…)
por Equipe Seu Cardio | Blog, Cirurgia Cardíaca, Congênito
Por Dr. Luiz Carlos Giuliano CRM-SC 4551, Hemodinamicista do Hospital SOS Cárdio.
As Cardiopatias Congênitas são problemas que se apresentam na estrutura do coração antes do nascimento. Alteram a anatomia normal do coração, podendo estar relacionadas às válvulas, paredes internas ou mesmo artérias do coração. Algumas cardiopatias congênitas são incompatíveis com a vida e levam ao óbito. Outras, são tratadas logo no nascimento. A maioria das cardiopatias congênitas são tratadas ainda na infância, sendo que algumas, identificadas apenas na vida adulta, são tratadas nessa fase.
(mais…)
por Equipe Seu Cardio | Blog, Cirurgia Cardíaca, Pré e Pós-Operatório
Os cuidados para uma boa cicatrização cirúrgica são essenciais aos pacientes submetidos à uma cirurgia cardíaca. Antes e depois do procedimento, alguns cuidados simples podem lhe auxiliar a ter uma recuperação mais rápida. (mais…)
por Equipe Seu Cardio | Blog, Cirurgia Cardíaca, Válvulas
Várias doenças podem comprometer as valvas do coração, conhecidas também como válvulas cardíacas. Os problemas podem levar à sua obstrução ou insuficiência, ou uma combinação das duas coisas. Assim, acabam determinando um quadro de insuficiência valvar cardíaca. Nesta circunstância, pode ser necessária uma cirurgia para plastia ou troca da válvula cardíaca. A determinação do procedimento varia de acordo com a valva acometida: mitral, tricúspide ou aórtica.
Plastia ou Troca da Válvula Mitral
Dúvida comum entre pacientes que irão passar pelo tratamento, a cirurgia da válvula mitral pode ser plastia ou troca. A plastia preserva a valva nativa. É como uma plástica, que repara os tecidos ou estruturas da base, visando com que ela retorne seu funcionamento normal. Quando as condições não permitem a plastia, a valva mitral é trocada por uma prótese, que pode ser biológica ou mecânica.
A escolha entre plastia ou troca da válvula mitral é, geralmente, determinada pela doença de base que levou o paciente a necessitar do tratamento. Nos casos de doenças infecciosas (endocardites) e doenças reumáticas (febre reumática), que debilitam e danificam o tecido da válvula mitral, a indicação inicial é a cirurgia de troca. Esta conduta independente da idade do paciente.
Já a plastia da valva mitral está indicada para pacientes que apresentam doenças degenerativas. Isso inclui idosos e pessoas na faixa de idade entre 35 e 40 anos. No entanto, existem determinados casos em que, apesar da plastia ser indicada no primeiro momento, durante o procedimento cirúrgico poderá ser constatada a necessidade da troca da válvula mitral.
Plastia da Válvula Tricúspide
Quando a doença valvar impacta no funcionamento do coração, é preciso avaliar o funcionamento da válvula tricúspide. Na presença de insuficiência significativa nessa válvula, a plastia da válvula tricúspide é realizada conjuntamente com a cirurgia da válvula mitral, independente do tipo de procedimento indicado. A combinação das duas cirurgias resulta no aumento da longevidade do paciente e melhora no desempenho hemodinâmico do coração.
Troca da Válvula Aórtica
Assim como na valva mitral, cardiopatias congênitas, doenças reumáticas, infecções ou causas degenerativas dos tecidos (relacionadas ao envelhecimento) também são causas de problemas na válvula aórtica. No entanto, o tratamento é diferente.
Em geral, a recomendação para o tratamento das doenças da válvula aórtica é a sua troca. A substituição pode ser realizada tanto por uma prótese mecânica quanto biológica. A escolha do tipo de prótese para substituição da válvula cardíaca nativa dependerá de uma avaliação conjunta do paciente e seu cirurgião cardiovascular.
Converse com seu cirurgião cardiovascular e esclareça suas dúvidas sobre a possibilidade de plastia ou troca da válvula cardíaca. Você também pode contar conosco!

por Equipe Seu Cardio | Blog, Cirurgia Cardíaca, Pré e Pós-Operatório
Sentimento de tristeza, falta de interesse nas atividades de rotina, insônia ou excesso de sono são queixas comumente relatadas pelos pacientes durante o pós-operatório de cirurgias cardíacas. Os cuidadores, por sua vez, podem perceber seu familiar mais choroso e sem energia. São sintomas que podem indicar depressão no pós-operatório. Que mudanças são estas e como lidar com elas é o que abordaremos neste artigo. Por Fabíola Langaro (CRP 12/07999) e Paola Nunes Goularte (CRP 12/13428), Psicólogas do Hospital SOS Cárdio e da Clínica Consciência Psicologia.*
(mais…)
por Equipe Seu Cardio | Blog, Cirurgia Cardíaca, Válvulas
Algumas doenças degenerativas ou adquiridas, como a febre reumática, por exemplo, podem comprometer a válvula aórtica. Em geral, tais doenças acarretam em dois problemas principais: obstrução da válvula (estenose) ou sua insuficiência.
Através da cirurgia cardíaca, é possível realizar a plastia ou troca da válvula aórtica por uma prótese – mecânica ou biológica. A plastia representa o reparo da válvula do paciente, enquanto que a troca é a sua substituição. A abordagem é definida caso a caso, de acordo com a avaliação individualizada do paciente.
A cirurgia é o tratamento mais indicado para a cardiopatia valvar aórtica. Enquanto os medicamentos tratam doenças associadas e aliviam os sintomas, a cirurgia da válvula aórtica tem a capacidade de alterar a evolução natural do problema. O procedimento deve ser realizado antes que ocorra uma lesão no coração, consequência da doença valvar.
Válvula Aórtica: cirurgia tradicional x minimamente invasiva
Em geral, as cirurgias cardíacas assustam pacientes e familiares. Muito se deve à magnitude do procedimento e, até mesmo, pela relação entre o coração e a vida, as emoções.
Um dos fatores que mais incomodam é a abertura do tórax, com incisões grandes. A cirurgia de válvula aórtica é tradicionalmente realizada com incisões de 25cm, seja para plastia ou para a troca valvar por uma prótese. No entanto, nos últimos anos, avanços na cirurgia cardíaca revolucionaram o procedimento de troca de válvula aórtica. Hoje, é possível optar pela técnica minimamente invasiva.
Nesta abordagem, as incisões são muito menores, com cerca de 7cm. Além do efeito estético, existem outros inúmeros benefícios ao paciente com a cirurgia minimamente invasiva. Entre eles, menor tempo de UTI, menor índice de transfusão, recuperação mais rápida e menos dolorosa.
A troca de válvula aórtica por mini-incisão é considerada um grande avanço na cirurgia cardíaca. Nos centros especializados, tem sido utilizada como procedimento de escolha para tratamento da doença valvar aórtica. Isso, tanto nos pacientes submetidos à troca como à plastia de válvula aórtica isolada.
Mini-incisão e Prótese de Rápido Delivery
A abordagem da válvula aórtica por mini-incisão, por si só, não resulta em mudança no risco cirúrgico. No entanto, já existem trabalhos científicos demonstrando ganhos ao associar a cirurgia minimamente invasiva às próteses valvares de rápido implante.
Tais próteses são biológicas e contam com um sistema de fixação diferente dos convencionais. Este sistema permite um implante mais rápido e com a mesma segurança dos modelos tradicionais.
Como o seu implante é mais rápido, tanto o tempo de circulação extra-corpórea como o tempo de coração parado são menores. Esse ganho pode resultar em real diminuição de risco cirúrgico para determinados pacientes. Além disso, resultam também em melhor recuperação.
Especialmente no tratamento das valvulopatias aórticas, a cirurgia minimamente invasiva tem seus resultados consolidados. As estatísticas se equiparam às das cirurgias de válvula aórtica convencionais, com a vantagem de ser menos agressiva ao paciente.
Converse com seu cirurgião cardiovascular sobre as opções de tratamento da válvula aórtica. Você também pode contar conosco!
Sobre o autor:
Este artigo foi escrito com base em entrevista com o Dr. Sergio Lima de Almeida (CRM 4370 / RQE 5893), cirurgião cardiovascular em Florianópolis/SC. Dr. Sergio é Chefe do Serviço de Cirurgia Cardíaca do Hospital SOS Cárdio e da Equipe Seu Cardio. Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado de Santa Catarina – UFSC e com residência na Beneficência Portuguesa, na equipe do Dr. Sergio Oliveira, aperfeiçoou-se em plastia de válvulas na Cleveland Clinic, acompanhando Dr. Delos Cosgrove, e em cirurgia de cardiopatia congênita complexa, no Children Hospital – Harvard Medical School, acompanhando Dr. Aldo Castañeda. Foi também cirurgião cardiovascular do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis/SC, por 10 anos. Realiza diariamente procedimentos como: cirurgias de revascularização do miocárdio, cirurgia de válvulas e da aorta, além de implantes de marcapassos cardíacos. Com grande experiência em idosos, vem abordando o tema em congressos nacionais e internacionais.
